domingo, 20 de dezembro de 2009

Sonhos de criança


Quando eu era pequena, eu não tinha muitos sonhos à realizar. Pelo menos não me lembro. Mas me lembro de que ver a Terra do Espaço era um deles. Me lembro tb da cena do filme Apolo XIII, quando o astronauta estava na Terra e, olhavando a Lua, a tapava com seu dedo polegar. Pouco depois, já no espaço, ele se depara com a tão admirada Lua. Ele repete o mesmo gesto e a grandiosidade da Lua ultrapassava a sombra do seu pequeno polegar. Essa cena me marcou. Meu sonho era fazer isso também!
Meu sonho também era morar no exterior. Não sabia exatamente onde e nem o porquê, mas eu dizia: " Quando crescer eu não vou morar no Brasil". Isso, segundo minha mãe, eu falei aos 4-5 anos de idade. Aos 13, eu encasquetei que queria viajar, morar fora. Meus pais, obviamente, não permitiram e se assustaram dessa história voltar à tona. Foram anos de insistência, de choros desesperados, de revolta e de vontade de arrumar um jeito de pisar em terras estrangeiras. Ir à Disney não bastava. Na verdade, não me atraía fazer uma viagem de 15 dias, como minhas amigas a fizeram para comemorar seus 15 anos.
Quantos sonhos eu tive que estava no aeroporto, indo viajar e quando o avião decolava eu acordava?! Quantos... por anos.
Essa idéia me acompanhou por muitos anos, até que, finalmente após 10 anos, eu decolei.
Até esse dia chegar, muitas pesquisas foram feitas. Eu faço uma analogia desse processo ao vôlei. Várias possibilidades foram levantas por mim para convencer meus pais e eles, por sua vez, cortavam! (triste, triste...) Mas um dia, após ter terminado com minhas "obrigações" e "nada mais me segurar", eu consegui o acordo e, o principal, o apoio deles.
Eles têm sido a minha principal base de apoio. Essa coisa de que família é a base de tudo, bla bla. Clichê, eu gosto de alguns. Desse eu tinha as minhas dúvidas, mas me rendi. É verdade!
Amyr Clinc escreveu muito bem "É preciso viajar... conhecer o frio para desfrutar do calor".
Dessa história eu posso tirar muitas lições (estou tirando ainda!)
Hoje, sozinha em Bruxelas, com -8°C e neve, eu posso dizer a diferença entre o frio e o calor.

Começo a entender também a diferença entre sonhos e objetivos.
Quando eu era criança, meu sonho era ver a Lua do espaço. Eu não pesquisei nada sobre a seleçao de astronautas pela Nasa, não fiz nada para me tornar uma...
Quando eu era criança, meu sonho também era morar no exterior. Essa idéia se tornou um objetivo que me acompanhou durante anos e eu nunca desisti, mesmo nos momentos de mais revolta.

Nem tudo que é um sonho está 'traçado' para se realizar.
A Lua continua me encantando, mas eu me contento em observá-la da minha janela.

Hoje, eu tenho outros sonhos. Alguns continuarão a serem sonhos guardado na caixinha das Doces-possíveis-lembranças. Outros, eu estou transferindo para a caixinha Objetivos 2010.
Tenho um muito especial em vista. Mas até lá, muito trabalho (sempre sempre) será necessário. Mãos à obra!

E você, quais são seus sonhos?

Um Feliz Fim de Ano para vocês, meus queridos e um muito obrigada pelo apoio!

PS: Um feliz aniversário para o meu pai també! Amanhã é o aniversário dele!
Um beijo grande,
Leoa

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Il faut de tout pour faire un monde!

Essa expressão em francês quer dizer " É preciso de tudo para fazer um mundo".
E no embalo dessa frase eu começo minha reflexão e não sei onde colocarei o ponto final. Enquanto isso, escrevo, escrevo, escrevo...

Moro num país diferente, numa casa com pessoas de diferentes países, falo em outra lingua, como outras comidas, descubro novos mundos.
Aqui em casa é um entra e sai, tem assunto de tudo, tem "verdades" de vários pontos de vista.

Meus roomates tem origens africanas e colonizados por franceses, mas mesmo '`a la française' a gente se identifica nas raízes. Num país de loiros de olhos azuis, 'a gente' se entende. Coisas que eles contam da 'terra deles' eu vejo uma grande semelhança com nosso Brasil e vejo o quanto a Africa é nossa mãe.
Outro dia, a mãe do Kevin nos mandou presentes diretamente do Camarões. Ganhei uma bonequinha negra, vestida 'de baiana' com uma estampa do vestido amarela e desenhos de búzios. Ele veio me explicar q búzios eram conchas q eles utilizavam como bijuteria e também como oráculo em algumas religiões.
Nos finais de semana eu acordo com os dois às gargalhadas de manhã. Isso definitivamente não é coisa de belga. Tem uma 'alegria' nesse sangue, que mesmo querendo fugir dos estereótipos, eu não conseguiria não generalizar.
Minha roomate belga é uma 'finesse'. Uma bonequinha que comporta um turbilhao de emoções internas, mas aparenta uma 'segurança' tão real quanto uma árvore cheia de cupins.
Bem, isso aqui não eh fofoca. Todos nós somos consumidos por emoções, mas aqui a diferença é a forma de expressá-las.
Eu, nessa história, estou construindo um mundo com a riqueza das experiências, dos encontros, das verdades, dos mitos, das comidas, dos temperos, das histórias... de tudo isso que eu tenho vivido nesse novo Velho Mundo.


PS: Ah, prometo um dia escrever sobre essas verdades, vc vão ficar chocados como existem tantas verdades nesse mundo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Desejo X Razão

Entre o desejo e sua realização. Entre a razão do desejo e o desejo da razão.
Essa eh a questão que se apresenta no momento.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

As Estações

Ainda faz sol na Bélgica, as pessoas ainda estão nas ruas, as flores ainda estão abertas e as folhas estão começando a cair.
Na primavera eu costumava dizer que " eu respirava poesia" vendo a transformação da natureza. As folhas verdinhas brotavam nas árvores secas, aparentemente mortas. O pólen das flores sendo levado pelo vento e os alérgicos espirrando como loucos. No jardim mais comum de todos, pequenas margaridas floresciam e também aquela outra plantinha que sopramos para espalhar as sementes.
Agora começou o outono, uma nova transição da natureza. De um dia para o outro já vejo quantas folhas estão caindo e como as flores lutam para continuarem abertas. Vejo isso na rua e no meu pequenino cantinho de plantas. Meus botões de lírios estão caindo. Eles estavam prontinhos, fechadinhos, mas não tiveram força para abrir. Tinham 7, agora só tem 2. Continuo cuidando deles... Ontem, tive uma linda surpresa ao chegar em casa: uma flor de lírio se abriu. Branca e laranja, linda!
A Natureza tem muito à nos ensinar. Passamos por períodos de dificuldades, não vemos muito o sol. Parece q a chuva nunca vai passar, o céu está escuro. É uma verdadeira luta para sobreviver. É preciso guardar as energias e isso nos custa, às vezes, a beleza da vida por um certo período, para depois poder ganhar nova roupagem e florescer.
São os ciclos da vida.
Vamos vivê-los!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Bienvenue à Bruxelles / Welkom bij Brussels !

Mudanças, mudanças..
Casa nova, quarto novo, gente nova!
Por aqui as coisas parecem mais movimentadas que no último ano. Tenho tv, internet e telefone fixo. Tenho também uma roseira, uma orquídea, um coqueirinho e lírios num cantinho do meu quarto. Minha casa tem 4 andares, não é mto grande, mas seus habitantes são animados.
Tem 2 homens e 3 mulheres. Tem gente mais velha e tem gente mais nova. Gente festeira e gente séria. Moro num bairro calmo, com casinhas com flores na janela. Em breve, as folhas das árvores cairão, marcando bem a chegada do outono. Por enquanto, está sol. É bom aproveitar!

Tenho esperança de bons dias. Tenho saudade dos dias que passaram. Mas é saudade boa.

Inté !

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

FAZENDO AS MALAS




Hoje comecei a fazer- desfazer- refazer minhas malas.
(Re) Fazer malas é uma tarefa da família da arrumação de armário, porém com algumas diferenças.
Na arrumação do armário, a gente encontra coisas que estavam esquecidas lá embaixo daquele colete de couro com franjas ou daquela calça boca-de-sino que há uns bons anos atrás já foram o grito da moda (daqui a alguns outros serão novamente). Pois bem, isso até daria outro post, mas para não me desviar nesse assunto 'fashion', continuarei a reflexão sobre arrumações de armários e malas.
Então, essas coisas velhas esquecidas (e até queridas) quando encontradas, nos fazem viajar numa sessão nostálgica, revivendo aqueles momentos que foram embalados pelo Rap do Silva, Endereços dos Bailes, as românticas do Mc Marcio com a Cacau, os loirinhos cantando Mmmmbop, uns bonitinhos cantando "Everyboooody, yeah" e dançando inspirados em Thriller de MJ (pq desde aquela época já dava IBOPE!), Nirvana, Pearl jam, entre muitos outros.
Mas lá estou eu desviando o assunto de novo. Talvez porque não queira falar disso mesmo, sei lá. Dizem que o Inconsciente é f.. !
Voltando à peça lá querida e escondida, então, depois dessa viagem no tempo, chega a hora de decidir se ela continua fazendo parte do seu armário ou se você vai ''dar destino'' e abrir espaço para uma nova. Isso também poderia dar um outro post, mas relacionado a ex-namorados e afins. Vou anotar e depois escrevo!
Arrumar armário é um ato positivo, muitos psicoterapeutas recomendam, inclusive! É um treinamento, uma limpeza, onde vc seleciona o que fica e o que não tem mais serventia para você, apesar de já ter te servido muito!

Já as malas, é um ato com diferentes nuances:
Mala de final de semana é mole! Calça jeans, blusa de manga, top, biquini, saia e um casaquinho (pq o tempo no RJ está louco).
Viagem de 15 dias: A gente acessa o ClimaTempo na previsão dos próximos 10 dias, adivinha os 5 seguidos, leva um casaquinho por via das dúvidas, não esquece o carregador da máquina e nem o óculos para fazer um belo carão nas fotos.
Mas viagem de 1 ano, a coisa já complica.
É hora de selecionar, mas tem que ser uma peneira fina (pq tem limite de 32kg/mala). É uma mudança! Tenho que levar espécies de "pequenas amostras valiosas" representando a minha vida; referenciais que me façam lembrar de onde eu vim, quem eu sou. O "para onde vou" vcs já sabem! Parece até a relação do psicótico com a carteira de identidade. É isso que diz o que ele é.
E para mim, como disse no primeiro tiro, eu sou um pouco de cada um que passou por mim.
Se eu pudesse, levaria todas as pessoas queridas na minha vida. Mas aí teria que ser em poltronas, pq em malas tem esse limite doido de peso. Todo mundo na dieta da sopa até setembro! Enfim.
Aqui, as coisas antigas, se decidido que vão, adquirem a importância de me fazerem sentir 'à vontade' ou até mesmo 'em casa' naquele lugar tão distante. Cada peça colocada na mala vem a questão " Mas será q eu vou usar?", "É tudo tão diferente, será que não é melhor comprar lá?" É uma reflexão intensa que às vezes me pego fazendo muitas outras coisas em vez de encarar esse desafio.
Nas malas vão roupas que me lembram momentos especiais, vão também objetos que fazem parte do meu dia-a-dia. Tá indo até aquele moleton velho que eu fico em casa fazendo hidratação no cabelo. Isso tudo para dar o toque mais caseiro possível num ambiente estranho que vou chamar de "casa" em breve. Ahh, mas não posso esquecer de deixar espaço para as coisas novas que, certamente, vou adquirir por lá.
É besteira achar que vou sair daqui preparada para tudo. Sempre tem algo novo: um casaco chiquérrimo que só terá sentindo tê-lo por lá.
Nessas minhas arrumações de mala, eu tenho aprendido a levar o essencial. Há coisas que pertencem a contextos específicos. Eu preciso deixar a minha mini-saia colorida aqui. Ela é linda, mas eu sei que ela não faz parte da moda de lá. Assim como, quando chegar a hora, vou ter que deixar meu lindo sobretudo da Zara, porque ele não suportará o calor do inverno carioca.

Estou sonhando com o dia em que poderei arrumar meu armário novamente. Não só o armário, mas também a sala, a mesa .. a vida!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Borboletas no estômago











Era uma noite comemorativa. Tinha tequila, música americana. Havia também cadeiras no teto e tudo era muito colorido. Eu estava distraída, ou apenas focada em outras coisas.
Sabe como são essas coisas que acontecem com os jovens de hoje em dia, né?
Talvez a música alta, o ambiente enfumaçado e cheio de gente andando meio tortas ajudaram a confundir.

Ele estava lá. Ahh.. tinha também uma garota no canto. Mas, essa, ainda bem que ficou por lá mesmo. Ela poderia ter atrapalhado tudo!
Quando eu percebi já era hora de ir embora.
No dia seguinte, agora sem luzes coloridas e nem cadeiras no teto, nos lançamos em longas conversas como se precisássemos colocar em dia os últimos vinte e poucos anos passados.

Afinidade. Sei lá. Essas coisas a gente não explica. Clichê, também, eu sei!

Cada conversa era infinita até sermos obrigados à descansar porque no dia seguinte era outro grande dia. Tínhamos tanto pra falar. Falamos tanto! Em um certo momento, numa dessas conversas, eu senti algo estranho. Parecia q eu tinha engolido um treco que não estava bem arranjado na minha barriga. Até podia ser, né?! A gente não parava de falar, apenas para beber e/ou comer.

Sondando daqui, dali, fui saber que se tratava de borboletas no meu estômago. Ohh que agonia!
Como é que elas foram parar aqui??? De onde elas vieram ? Só pode ter sido aquela pizza do Guanabara ou a tequila daquele lugar com cadeiras no teto. Não consigo saber de onde, só sei que elas estão aqui.

Abstraí.

Em época de tiro na macaca, resolvi cultivar borboletas!





quinta-feira, 30 de julho de 2009

Primeiro tiro na macaca

São exatamente 23:22h. Daqui a pouco, às 00:00h estarei completando 25 anos, 1/4 de século, ou como algumas pessoas mais velhas já me falaram, " dando meu primeiro tiro na macaca".
Minha mãe, há uns dias atrás, me disse: "Nossa, minha filha vai fazer 25 anos. Na minha época diziam que era hora de dar tiro na macaca."
Tiro na macaca, antigamente, era a expressão para dizer que a mulher estava chegando aos 25 anos e ficando para a titia, encalhada, ou seja, doida pra casar. A cada 5 anos a mulher dá mais um tiro. O risco é a macaca morrer e a mulher ficar solteira para todo o sempre, amém!
Ai eu fico aqui pensando: Coitada da macaca! Nos tempos atuais, só se fala de reciclagem, preservação do meio ambiente, deixem a macaca em paz!

Para começar esse blog, resolvi escrever sobre esse momento, esse meu primeiro tiro. Mas não na macaca, coitada. Esses 25 anos vêm carregados de mtos afetos, mtos encontros, mtos momentos e histórias que me tornaram a pessoa que sou. Se vc não gosta de ler, pare por aqui. Senão, sente que lá vem a história!
Dando uma espiada rápida no túnel do tempo, viajo até o Castelinho (minha primeira escola) nas festas folclóricas vestida de flor de cartolina e papel crepon que a Tia confeccionava; dou uma volta nos corredores do Monteiro Lobato (tantas histórias me vêm à cabeça, como por exemplo os meninos saindo da educação física sem tomar banho e ficarem na frente do ventilador fedendo só pra implicar com as meninas!); entro na van do Mazinho às 5:50 am pra ir ao Pentágono e fazer prova todo o sábado (que perrengue!) enquanto via o pessoal daqui do prédio chegar das festinhas que eu nunca podia ir ás sextas-feiras. Falando do pessoal do prédio, me lembro dos piques-pegas, polícia e ladrão, queimado, barracos de vizinhos, festinhas americanas, meu pai descendo de pijama pra me buscar pq já tinha passado da hora... q vergonha! Vou também até o Colégio Militar, uma passagem rápida, porém intensa, com direito à gritos de guerra, formatura às 6:30 am, uniforme impecável e mta prestação de continência para os milicos. Volto depois para o Monteiro, para as aulas (?) junto com o grupo da farofa. Vestibular. Passei!!! Vou parar num pensionato e mais 2 repúblicas. Vou aprender à partilhar, à compartilhar. Vou pra UFF, 5 anos tão felizes! Agora é que não páro de viajar mesmo! Dou um pulo, quer dizer, vários pulos em Rio das Ostras, ando de camburão, vou ao camarim da Elba (sem a Elba), descubro que o problema todo é do hipotálamo, presencio inundações. Depois, faço a carteirinha do Silva´s Garden Club, faço baldeação, ando na caçamba de caminhão, acampo no jardim, faço mímicas para descobrir filmes, faço roda de viola, vejo sapos sendo explodidos, garotos cospindo fogo, funfunhas de quem vai cozinhar, faço macarrão, faço vaquinha, faço bagunça.
Entre uma viagem e outra, tem trabalhos e aulas para assistir. Da janela da sala, vejo o pôr-do-sol do Gragoatá, os aviões decolando, vou às choppadas, às viagens de onibus por esse Brasil à fora, tomo banho frio no Fórum Social Mundial e pego uma insolação em Aracaju. Vou também parar num hospital psiquiátrico.
Na quinta-feira começa o final de semana. Vou à festas mto doidas, vou até onde o onibus me leva. O restante eu vou à pé, com sorte, de taxi. Aprendo que não importa como estou indo, o que importa é que estou chegando.
E nessa aventura vou à Trindade, descubro uma praia de nudismo e presencio um fenômeno de barracas que quebram, gente vulgarizando, ficando 'pavorosoas', vi tantas coisas... No ano seguinte, vou à Camburi, divido PF à 10 reais, tomo banho frio durante 1 semana, vivo sem luz , vou à cachoeira, compro uma tornozeleira com o Brasil e volto com uma energia inexplicável.
Volto ao mundo real e vou tb à minha festa de formatura que durou 15 minutos (?) e quem vê as fotos fica até triste de ver tanta gente chorando. Mas, parafraseando o Rappa, " Valeu a pena, ê ê!"
E como eu não canso de ir, vou pra Bélgica. Vou pra tantos outros lugares. Falo outras línguas.
Volto pro Brasil. Descubro o "Longaine", vou à Nuth, ao Castelo das Pedras, à Lapa, à tantos lugares. Vou na mala do carro, durmo em sofás de amigos, ouço roncos. Descubro que é possivel ficar em pé com 8 tequilas, mas a sanidade já entrou em coma nesse momento.

Nessa viagem pelo túnel do tempo eu vou longe, vou à muitos lugares, com muitas pessoas. Algumas foram ficando pelo caminho, outras vêm me acompanhando até aqui. Cada uma com sua importância, seu carinho e suas histórias.
Nesses 25 anos, eu sou um pouco de cada um que por aqui passou. Sou tb um poucão dos que aqui estão. (rimou!!)
Obrigada por esses 25 anos!

E por aqui eu encerro meu primeiro tiro.
00:55h .
Poooow !
=D